SEDE DE VIVER
Nas nossas mãos está o presente
o passado na nossa mente
o futuro está à frente
e eu estou ardente.
Ardo, porque estou sedento
sede de viver
sede de ter o que não tenho
sede de ser quem eu queria ser
e não sou.
Não falo na chuva, nem no sol, nem no vento
digo simplesmente que estou sedento.
Talvez um dia me dêem água a beber
e então, estes versos tal qual os outros,
hão-de envelhecer.
Nas nossas mãos está o presente
o passado na nossa mente
o futuro está à frente
e eu estou ardente.
Ardo, porque estou sedento
sede de viver
sede de ter o que não tenho
sede de ser quem eu queria ser
e não sou.
Não falo na chuva, nem no sol, nem no vento
digo simplesmente que estou sedento.
Talvez um dia me dêem água a beber
e então, estes versos tal qual os outros,
hão-de envelhecer.
Fevereiro/1976
2 comentários:
Poeta: aí lhe fica a dona do cão
http://www.pcp.pt/pe/pe2004/eleicoes/imagens/candidatos/efectivos/odete-santos.jpg
Quando lhe derem de beber é o termino do objectivo, da busca incessante...e então os versos também envelhecerão. Deixam de ter sentido.
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