No reboliço adormecido da cidade, na noite que molhada acontece, sobre as águas plàcidas da ria os candeeiros inúteis iluminam a passagem da ausência dos homens. A solidão impera!
A noite se abandona ao Outono.
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a tricana e o estudante de Coimbra- memória de uma cidade
«Maria, se fores ao baile, leva o teu chaile, pode chover. De manhã, de madrugada, cai a geada, podes morrer»- Fado de Coimbra- Fernando Rolim
EXPRESSÃO DA VELHA AEMINIUM
A capa negra que envolve o trinado de uma guitarra, num fado feito de emoção e romântismo, numa ode à muitas vezes centenária cabra.
UM ETERNO ROMANCE
D. Pedro e D. Inês de Castro, um amor mais forte do que os séculos, em Coimbra nascido.
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Acerca de mim
- Poeta do Penedo
- atento à vida, citadino de origem, com permanentes saudades do campo. Maravilhado por ter uma micró floresta à porta de casa, que me abençoa todas as manhãs, músico muito amador há 34 anos, carreira de baterista pelos caminhos mais insignificantes da musica, bom ouvinte de musica, cuja sonoridade compreendo como só um musico a sabe entender, amante das palavras lidas e escritas, conimbricense do mais genuíno que há, agora e eternamente da Académica, cidadão sem voz, comum mortal, que por conhecer e amar Portugal, tenho extrema necessidade de o perceber, que o não entendo em muitos sectores do seu quotidiano. Enfim...nada que um pires de tremoços e uma sagres fresquinha não possa fazer esquecer. Penso que não seja má pessoa.Dedicado à família, obtendo muito prazer numa amizade de fortes raízes. O espelho não é muito meu amigo. E pronto. Que mais querem?
8 comentários:
Estás bem de poesia, meu caríssimo poeta! Parabéns! Só os poetas vêem o que você viu. Parabéns, repito.
Abraços de Gibson Azevedo.
Tomo de empréstimo as palavras do Gibson.
Gibson e António
a ambos o meu obrigado pelas amáveis palavras. Essas mesmas palavras quero oferece-las ao meu caro amigo António Henriques, ele, verdadeiramente, um poeta do olhar.
Imagem e palavras em uma bela simbiose.
Parabéns!
Ora viva Luciana.
Os meus agradecimentos pelas palavras simpáticas. Acho que o olhar sensível do meu amigo António Henriques merece muitas vezes reflexão.
Magnífica esta foto. Sem dúvida o retrato da solidão...
Eu diria até uma solidão melancólica :)
Um abraço Poeta!
Paula
Na verdade uma fotografia que me cativou. O António Henriques tem uma extrema sensibilidade no olhar.
Agradecido pela visita.
Com amizade
É a 2ª vez que isto me acontece. O comentário vai em nome de um tal risen. Não sei de onde aparece esta coisa.
Cumprimentos, Paula.
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