No final de um dia quente de verão, movidos
pelo reboliço da cidade, é natural que partamos em busca da calma e do silêncio
que a natureza, na sua infinita capacidade de nos fazer felizes, sempre nos
consegue oferecer.
No esplendor permanente da imensidão da
ria de Aveiro, a água mansa vai beijar as margens da Gafanha da Encarnação,
quando o sol rapidamente se desloca para poente, e aí somos bafejados pelos
piados melancólicos das gaivotas, que de um bote solitário irão fazer o seu
poiso nocturno.
Abençoada natureza!
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