Conta a história de um menino (P.K) inglês, vivendo na África do Sul, no início da II Guerra Mundial. Os Africanders Boers insurgir-se-ão conra os ingleses,e a criança irá ser maltratada, indo parar a um campo de prisioneiros, onde vai fazer amizade com um negro que lhe ensina os segredos do pugilismo e uma conjugação demolidora de golpes. O menino, com a ajuda de um alemão ali preso, consegue fazer com que os negros ali detidos, pertencentes a várias tribos, se reconciliem, pelo que o menino se transformará num simbolo- o P.K. Rain Maker.
O menino cresce e surge como um jovem, campeão de boxe, que em memória do seu amigo negro, entretanto assassinado por um guarda do campo, canaliza sua vida na luta contra o Apartheid, com grandes perdas para si próprio.
Um filme que retrata profundamente a sociedade Sul Africana dos anos 40 do Séc. XX, numa história intensa de sentimentos, suportada numa excelente banda sonora, em que África é sentida na sua expressão máxima.
A ver!
2 comentários:
Este filme foi mais um dos que me abriu os olhos e os horizontes quanto aos choques de culturas, conflitos de interesses, direitos humanos e quanto ao facto de a humanidade não dar claros sinais de melhoria. Que muitos Morgan Freeman's e que muitos P.K.'s apareçam por este mundo, que bem precisa deles! Grande abraço Poeta...
seis anos e tal depois, e quando falas em choques de culturas e do quanto este mundo precisa, viveu o mundo, há poucos dias, desta feita em Paris, mais uma amostra que demonstra que esta nossa actual sociedade global se está a tornar presa do fanatismo. Se respondemos com diplomacia só nos vamos afundar em sangue. Se respondemos na mesma moeda regredimos enquanto seres humanos. A humanidade de valores está a ser encostada à parede. Um grande abraço RastamanVibes.
Enviar um comentário