O início da
nacionalidade caracterizou-se por uma luta em duas frentes: enquanto no
território portucalense D. Afonso Henriques fazia frente ao rei de Leão, no
sentido de obter a independência, ao sul de Coimbra conquistava território aos
mouros, inserido no movimento da reconquista cristã, na Península Ibérica. Foi essa acção que marcou a vitória na Batalha de Ourique, que tivera
lugar em 1139, entre todas as outras acções.
Quatro anos volvidos, em 1143, teve
lugar a Conferência de Zamora, através da qual chegava a paz entre as duas
partes ibéricas: o Condado Portucalense, com pretensões a reino independente,
liderado por D. Afonso Henriques e o Reino de Leão, tendo por rei D. Afonso VII
de Leão, que teve por testemunha o legado papal Guido de Vico, tendo sido
reconhecido a Afonso Henriques o título de rei, que se colocou a si e ao reino
de Portugal sob a protecção de Roma, mediante o pagamento de um censo anual no
valor de quatro onças de ouro.
Estavam escancaradas as portas para a
independência.
Quando eu andava na escola primária
aprendia-se que: 1143, quem não sabe esta data não é bom português!
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