-... E foi assim senhor Victor que o
seu filho Álvaro regressou, a tempo de passar o Natal de 1973 em casa.
-
Um
natal que estava destinado a ser muito triste, mas que acabou por em certa
medida traduzir uma mensagem de amor e esperança. O Álvaro quando chegou aqui
foi internado no Hospital Militar. Ali esteve cerca de uma semana. Os sedativos
eram fortes. Por isso o tempo em que esteve hospitalizado passou-o quase todo a
dormir. Mas como não tinha ferida que se visse, mandaram-no para casa por algum
tempo. O médico que o seguia, penso que era major, disse-me que enquanto ele
não enfrentasse o problema não se iniciaria o processo de recuperação da perda.
Recebemo-lo com a alegria possível. Quando entrou em casa quis ir de imediato
ao meu escritório. Disse-me que fora ali o último grande momento de felicidade
que vivera com a Catarina. Agarrou-se a mim, abraçou-me com muita força e
chorou convulsivamente.
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Não
teve vontade de ver os pais de Catarina?
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Nesse
mesmo dia lá foi... (em continuação, ex. XXXVI)
in Visitados
Novembro/1999
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