Porquê?
Uma das razões é sem qualquer dúvida o fraco poder económico dos casais, e as actuais fracas perspectivas de futuro, que faz com que tenham receio de ter filhos, porque têm medo de não possuírem condições que lhes garantam uma vida condigna.
Por outro lado implementou-se em Portugal, depois do 25 de Abril, a crise do casamento. Progressivamente tem-se assistido ao enfraquecimento dos vínculos do matrimónio, em prol de uma vida muito mais liberalizada, sem grandes responsabilidades afectivas, fruto de uma alteração comportamental dos jovens portugueses.
Resultado: uma estatística saída há poucos dias, diz-nos que no primeiro semestre deste ano nasceram em Portugal 45000 bebés.
As nações são feitas de pessoas. Uma nação sem gente é apenas terreno. Pelo andar da carruagem, num tempo não muito distante, os portugueses correm o risco de entrarem em processo de extinção.
Que identidade terá este quadrado fantástico, a um canto da Península Ibérica semeado, no ano de 2143, ano em que se comemorarão 1000 anos sobre a independência que um tal Afonso Henriques conseguiu obter para um reino que idealizou?
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