Lembro-me de
no início de 2009 ter pensado que essa crise, que então se anunciava, não
passaria de um anúncio, próprio dos indesejáveis, mas sempre presentes arautos
da desgraça. Infelizmente enganei-me. E enganei-me porque então ainda tinha
alguma confiança na nossa desgraçada classe política. Para meu infortúnio
curei-me dessa ilusão, porque ao curar-me dela, obrigatoriamente que tomei
consciência da realidade, e a realidade não é nada animadora.
No final
deste ano de 2012, agora verdadeiramente de tanga, vemos o pequenino governo
português pendurado no braço forte de uma troika austera, dando à perninha,
mendigando a chupeta, ao mesmo tempo que anuncia aos portugueses que a
austeridade é a redenção de todos os nossos pecados.
Quero-vos
desejar um ano de 2013 muito feliz. Nunca estes votos foram tão necessários
como agora. Mais do que nunca é imperativo que D. Sebastião regresse, para nos
resgatar desta teia, mas um D. Sebastião fortalecido, que traga projectos
profundos e soluções. Mesmo que venha numa manhã de sol não há qualquer
problema. É preciso é que venha e devolva a Portugal a sua identidade anímica.
Para todos
vós um enorme abraço de esperança para 2013!
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