Desde o meu segundo ano do ciclo
preparatório, quando tomei contacto com o processo de polinização das plantas
(a sua reprodução), e a sua fotossíntese, que me tornei apaixonado pela
biologia. E depois, no meu 2º ano do Curso Complementar do Liceu, antigo 7ºano,
que corresponde agora ao 11º, ao dar a biologia da célula, o seu citoplasma, o
núcleo, os cromossomas, os cariótipos, o Ácido desoxirribonucleico cuja sigla
em português é ADN, responsável pela hereditariedade, eu sei lá que mais,
senti-me quase no céu, pois era uma matéria que absorvia avidamente.
Hoje, e como muitas outras vezes tem
acontecido, mais uma vez o excelente Diário de Aveiro me surpreendeu com uma
notícia na rubrica «Ciência da Vida». Eu já tinha ouvido falar em células
estaminais mas não fazia a mínima idéia do que eram. Este artigo ensinou-mo.
Diz o artigo que um grupo de
investigação do Instituto de Genética Smurfit da Universidade de Dublin
descobriu o modo de funcionamento das células estaminais, e no artigo tiveram a
elegância de nos esclarecer o que na realidade são estas células. São células
com a capacidade de se transformarem num qualquer tipo de célula do corpo
humano, porque nem todas as células o fazem. As células que compõem cada um dos
nossos órgãos designam-se por células especializadas, porque perderam a
capacidade de se transformarem num outro tipo de célula.
O artigo é fabuloso porque nos dá
informações excelentes sobre mais questões relacionadas com a genética, que eu
achei deliciosas. Por momentos achei-me com o mesmo entusiasmo do rapazito que
assistia às aulas de biologia da Drª Mercedes.
Obrigado Diário de Aveiro!
Sem comentários:
Enviar um comentário