...E
foi assim que em princípios de 2005 obtive o meu primeiro emprego, sem qualquer
relação com o curso que tirara. Por certo fui vítima de todo o tipo de
políticas erradas que tiveram lugar neste nosso pobre país. E os portugueses
sentiram-no bem na pele.
O tempo foi correndo e eu
aperfeiçoando-me no trabalho de aluguer de automóveis, muito embora nada de
especial eu tivesse de fazer. Não era eu que procurava o cliente, no sentido de
lhe criar a necessidade de ter de alugar um carro. Essa necessidade ele já a
trazia, no consciente, no momento em que me procurava. Eu só tinha de lhe
disponibilizar a viatura que ele pretendia, e receber-lhe o dinheiro do
aluguer.
Até que chegou aquele dia em Abril de
2009, quando atendi um cliente diferente. Depois de termos tratado do assunto
que o levara até mim, o aluguer de um carro, ele olhou para mim, não com os
olhos do cliente que observa o funcionário que o atende, mas com os olhos de
quem, tendo ficado bem impressionado com o que viu, se preparava para me fazer
uma proposta. E fez! Depois de ter sabido quais as minhas habilitações
académicas, ofereceu-me o lugar garantido numa entrevista difícil de obter
(segundo disse), com a promessa de um excelente emprego. Tudo dependeria de
mim. Deu-me uma morada, data e hora para a entrevista, depois de se ter
ausentado uns minutos, decerto para telefonar para algum lado. E foi-se embora.
Escusado será dizer que até ao dia da entrevista andei em ânsias…( em continuidade, ex. II)
in Sombras da Eternidade
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