Estive hoje num cenário que não me foi de todo desconhecido.
Apenas houve uma particularidade: é que as imagens similares àquelas em que
estive hoje inserido, me foram dadas a conhecer pela ficção, pelo cinema. Mas
hoje, estas imagens que pisei com os meus passos, fizeram e continuam a fazer
parte da minha, da nossa realidade.
Há já não sei quanto tempo vi um ou dois filmes que mostravam
cidades desertas, estabelecimentos comerciais às moscas e a apreensão a
desenhar-se nos semblantes das pessoas, pois que a humanidade estava a ser
atacada pela ferocidade de uma pandemia viral.
Foi essa apreensão ficcional que hoje se me revelou na
realidade. Ruas desertas onde o eco se propaga, espaço demasiado nos
hipermercados, revelando o empenho colectivo nas medidas para evitar a
disseminação de um inimigo comum, que ninguém
vê, mas que está a fazer colapsar o serviço nos hospitais, esse desconhecido
vírus covid 19, que está a fazer do mundo uma imensa aldeia global, onde todos,
por muito diferente que sejam as culturas e os hábitos, nos obriga a termos os
mesmos comportamentos.
Porque de todo não me agrada esta apreensão e esta tensão,
faço votos para que os nossos cientistas e profissionais de saúde bem depressa
consigam ter a capacidade de controlar este vírus, que colocou a humanidade aos
trambolhões, para que o mais depressa possível estas imagens regressem à
ficção.
Óptima saúde para todos!
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