Na antiga
lota de Aveiro, onde antes a manhã despertava com o reboliço das traineiras
carregadas com o produto da faina, o piar persistente de bandos de gaivotas que
ao peixe prateado acorriam num frenesim feito de mar e de ria, e o murmúrio
gritado, de uma multidão de homens e mulheres, que faziam por vender e comprar pelo melhor preço
o peixe da Costa Nova e da Barra, agora reina o silêncio das férias e o som
tranquilizante da fraca ondulação a embater no cais.
Dir-se-ia
que a ociosidade conquistou terreno ao trabalho!
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