Nesta caminhada imparável do tempo, que inexoravelmente
consome os séculos e nos consome a nós, aqui estamos outra vez no final de mais
um ano.
Neste 19º ano do 3º Milénio (o que será que virão a pensar de
nós os portugueses do 1000º ano deste mesmo milénio?) e do século XXI, faço
votos para que a vida de todos nós, em 2020, nos traga maior estabilidade
(muito embora tenhamos já tido anos piores), nos ofereça muita saúde, pois sem
ela bem pode o país ser rico, que nada melhora na vida de quem padece, fomente
a felicidade bem fundo nos nossos corações e torne realizáveis os nossos
projectos mais ambicionados.
Se for possível fazer a minha voz chegar ao Olimpo, onde se
decide a vida dos países e dos homens, gostaria de pedir a quem lá manda que,
para o próximo ano de 2020, que está quase a chegar, faça com que esta vergonha
nacional, que é a corrupção, que alastra por todos os sectores, mesmo pelos corredores
anteriormente puros da justiça, tenha um fim, um fim de forma exemplar, uma
vacina que quem manda no Olimpo, invente e injecte, nas artérias mais profundas
deste nosso Portugal.
Uma palavra muito emotiva à memória de dois amigos nestas
andanças da internet, que já nos deixaram: a Mari Amorim no Brasil, e o Manuel
Cardoso no Minho. Nunca vos conheci em carne e osso, nunca ouvi o som da vossa
voz e nunca senti o aperto do vosso abraço. Mas convosco tornei-me
culturalmente mais rico. Não mais vos esquecerei!
Para todos vós, que continuais a ler duas ou três palavras
deste Futrica do Mondego, deste Poeta do Penedo, obrigado pela vossa companhia.
Que as musas da felicidade vos encontrem em 2020.
Aquele abraço!
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