quarta-feira, 11 de agosto de 2010

NA HUMILDADE DO MARENOTO



Não tenho rosto, nem voz. Apenas uma alma portuguesa, que nas sombras do escuro anónimato me impeliu ao glorioso passado, contando em terra de sal uma magnífica história de mar,na simplicidade de mim a glória de um povo, esta lusitana paixão que emana da humildade do marenoto.

6 comentários:

Mari Amorim disse...

Amigo Poeta,
Fico admirada quando leio os teus textos,nunca vir ao Brasil,seria uma pena,pois é um País de Norte a Sul,lindo!Assim como tenho visto imagens lindas de Portugal,espero conhecer,mas ficarei esperando sua receita,deve ser muito saborosa,se gostar de alguma receita daqui,ficarei feliz em compartilhar com você.Parabéns pelos teus livros,não os deixe empoeirados,seria um disperdício pois certamente seria como deixar um tesouro escondido no Futrica de Mondego.Dias claros e ensolarados em tua vida.
Boas energias,
Mari
e-mail:mafaldarebelde_7@hotmail.com

Gibson Azevedo disse...

Caro amigo Fareleira, seus dizeres provam mais uma vez a máxima que diz: "Nós não encontramos poesia só nas palavras". Pois que, encontramos também nas imagens, nos sons, nos sabores e, pricipalmente, nas atitudes.
Um grande abraço desde aqui, de além das vagas oceânicas..., das "estradas" atlânticas.

Poeta do Penedo disse...

Cara Mari
Muito obrigado pelo seu muito simpático comentário, com especial relevo na parte em que compara os meus livros a um tesouro escondido. Na verdade, escrever é uma coisa, publicar é outra completamente diferente. Se a auto confiança fosse igual ao gosto pela escrita, decerto que já teria tentado alguma coisa. Mas como tenho consciência do país em que vivo, nem sequer tento.
Tenho imensos relatos de portugueses, que já visitaram o Brasil, que o classificam como um paraíso a céu aberto. Talvez algum dia surja uma oportunidade de o visitar. Gostaria imenso, por exemplo, de palmilhar as ruas, os locais, por onde o meu avô andou.
Um excelente fim de semana para si, minha cara amiga.

Poeta do Penedo disse...

Meu caro amigo Gibson
Na verdade achei extraordinário como alguém, no meio de uma das inúmeras salinas de Aveiro, teve como que um apelo do passado para desenhar uma nau dos nossos Descobrimentos. Um talento, a quem ninguém oferece um espaço para expor, mas que encontra em cada esquina, numa humilde parede, a sua muito própria galeria. Como diz, e muito bem, uma poesia sem palavras.
Do Atlântico que banha as costas da Península Ibérica, para o Atlântico que banha a América do Sul, este imenso abraço.

Sândrio cândido. disse...

Es um autêntico português, lusitano em alma corpo e mais...
poeta muito obrigado por ter permanecido no meu espaço durante todo este tempo, foi bom ler portugal através dos teus textos, foi bom está ao seu lado, de certa forma, ainda espero pelo teu texto, sei que ele virá, grandes textos demoram anos, decadas, vidas, e uma vez disse uma brasileira que é preciso parar para que nasçam outros trabalhos, aalmaearosa e um blog que gosto, mas preciso repensar a escrita que faço, decidir qual via segir...como disse tenho uma ligação forte com a igreja, sempre lhe disse que admirava a simbologia religiosa, a catolica, egipcia, entre tantas, admiro israel e amo portugal, ambos ficaram de certa forma marcada na poetica do blog. desde os tempos do poeta do inverno até hoje, sei que a poesia pulsa em em meu ser, sei que pulsa, sei tambem que eu voltarei, as cortinas ainda não se fecharam, e como diz o titulo do blog, aalmaearosa, a rosa acaba, mas a alma é eterna. que seja.


obrigado grande poeta português.

Poeta do Penedo disse...

Meu caro e jovem amigo Sandrio
você é inteiramente alma de poeta. A sua poesia está em ascensão. Toda a arte necessita de tempo para se afirmar, para revelar todo o seu potencial. A poesia não é excepção. O talento não se aprende nem se adquire, apenas se desenvolve. Um dia, não muito distante, terei o prazer de ver o nome de Sandrio Cândido como um nome sonante da actual poesia brasileira. E poderei afirmar que assisti ao nascimento de um poeta.
Não me esqueci do prometido.
Um grande abraço, para onde quer que vá.