domingo, 14 de dezembro de 2014

O CONDE DE MONTE CRISTO

Muito embora o enredo de «O Conde de Monte Cristo» seja sobejamente conhecido, nunca tinha lido o livro, que me surgiu nas mãos, quando fazia uma arrumação. E fui lê-lo. Uma desilusão! Na minha opinião este será um dos poucos casos em que a cinematografia suplanta a criação escrita. A idéia é muito boa, mas é só. E talvez por isso o livro tenha tido tanto êxito no cinema. Literáriamente a construção é muito fraquinha. Dá a sensação que o livro foi escrito a despachar. Sucedem-se numa cadência demasiado rápida, tanto  as armadilhas que foram montadas ao conde, como o decurso da sua prisão, e depois as várias etapas de vingança que o Conde de Monte Cristo vai congeminando, para derrotar os seus inimigos. Na realidade Edmond Dantés bem pode agradecer aos realizadores de cinema o facto de ter ficado tão conhecido. Que Alexandre Dumas me perdoe.

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