domingo, 30 de outubro de 2016

XVII JANELA SOBRE O MEU PAÍS- BOTE SOLITÁRIO, A PAZ DA NATUREZA

  No final de um dia quente de verão, movidos pelo reboliço da cidade, é natural que partamos em busca da calma e do silêncio que a natureza, na sua infinita capacidade de nos fazer felizes, sempre nos consegue oferecer.
         No esplendor permanente da imensidão da ria de Aveiro, a água mansa vai beijar as margens da Gafanha da Encarnação, quando o sol rapidamente se desloca para poente, e aí somos bafejados pelos piados melancólicos das gaivotas, que de um bote solitário irão fazer o seu poiso nocturno.
         Abençoada natureza! 

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