quarta-feira, 2 de setembro de 2009

BRUMAS DA LENDA



Em Portugal, do fundo das brumas da lenda, nasceu a esperança de que numa manhã de nevoeiro ele retornará.
A esperança mantém-se, porque grande e preserverante é a alma portuguesa.
Essa ferida antiga e pungente um dia sarará, na manhã em que um nevoeiro suficientemente denso, carregado de forte auto-estima, nos irá devolver D. Sebastião.

2 comentários:

Gibson Azevedo disse...

Somente sendo português para entender a viva esperança que existe no sebastianismo. Em outro povo, que não o luso, esta esperança - que não a última - haveria fatalmente perecido.
Muitos vivas!..., às expectativas que, no bater das eras, são carinhosamente cultivadas.

Poeta do Penedo disse...

Fico extremamente sensibilizado quando alguém, de outra nacionalidade que não a minha, nutre simpatia e respeito pela história do meu país.
O meu sincero obrigado, amigo Gibson.